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Luiz Carlos Prates





Segunda-feira, 03 de novembro de 2008
É só o que se vê...




A Luana Piovani não é diferente das outras, da maioria das garotas que andam por aí. Ia casar, anunciava um amor de história em quadrinhos, uma loucura amorosa singular, bah, era um amor daqueles de dar inveja. E o "abençoado" felizardo era o Dado Dolabella. Não durou muito o grande amor. Acabaram.

Mas até aí nada, acabar namoro é coisa natural. O problema está no efêmero dos relacionamentos de hoje. Tenho dito que o pessoal se conhece na balada, acorda no motel e se separa na porta da rodoviária, tudo rápido, sem graça nem responsabilidades. Não digo que tenha sido assim o namoro da Luana, não sei, falo apenas do curto tempo entre o anunciado amor e o seu final.

O que me ficou nas retinas foi o que acabei de ler, segundo a Luana, em seu blog. Os jornais publicaram trecho do desabafo da loira. Ela disse assim:

Queridos, escrevo para dizer que me livrei duma (sic) roubada. Ia casar com alguém que não conhecia... Deus, como sempre, me protegeu.

É sobre isso que vivo falando. O namoro vagaroso, com tempo para conhecimentos mútuos e que faz os namorados se conhecerem melhor, acabou. Hoje, o namoro é um ato de pressa, de vamos lá. Ora, ninguém deve apostar nessa loteria, nesse tiro no escuro. Vai errar. O mais comum, hoje, é que dois "lindos" se vejam, se "gostem" e se "queiram", o resto é secundário, o importante é adonar-se do outro. Não dá certo.

Ninguém pode amar o desconhecido. Mas é só o que se vê, moças e rapazes juntando os panos, vivendo como casados e, depois de um certo tempo, um para lá, outro para cá. Alguém vai perder nessa falsa vida de casados. Quem perde mais? Bolas, sem dúvida que a mulher. Por que não agüentam ficar solteiras, ficar sem ninguém por uns tempos? Ah, isso não, Deus as livre de passar às outras mulheres a idéia de fracasso, de não ser desejada. Deus as livre. E aí, se atiram nos braços do primeiro que passa. Não vai dar certo, não pode dar certo.

Depois, quando levam uns tapas ou coisa pior, dão-se conta da estupidez que cometeram. Não raro, é tarde, já se feriram muito. O que segura bons casamentos, boas amizades, é o caráter, e caráter não se improvisa, ou o sujeito o desenvolveu bem ou nunca o terá de boa qualidade. Ninguém se torna bom depois dos cinco ou seis anos de vida, no máximo...

Há especialistas em psicologia do caráter que até garantem que esse caráter, que é a instância moral da personalidade, vem junto com os genes do berço. Não se tente consertá-lo, será perda de tempo. Tu prestaste atenção, guria? E tu também, guri?

Ah, bom!